Bom, nesse post iremos mostrar a história de pais e filhos, todos são da equipe Fora do Ar, começaremos essa homenagem aos nossos pais com a história do querido pai de nosso Breno, que é um verdadeiro héroi.
Jailson é o nome do pai de Breno, eles sempre demonstraram ser muito unidos e mesmo dando aquelas broncas que Breno merece, eles mostram que realmente se amam. Breno sofreu um acidente de moto no dia 20 de abril de 2012 (não gosto de relembrar desses momentos, nem de expor essa história, mas sou obrigado). Jailson trabalha o dia inteiro, portanto sai de casa pela manhã e só chega a noite. O acidente aconteceu por volta de 18:00 horas da noite. E todos ligavam para seu pai e ele nada de chegar, por sorte deu tudo certo e ele chegou antes mesmo de levarem Breno para o hospital. A partir desse momento eu vi um novo olhar nos olhos do Jal (apelido do Jailson) era dor, tristeza, mas também eu via esperança e ele falou uma frase que eu nunca vou esquecer em minha vida inteira que foi: "Enquanto o coração dele (Breno) bater, eu não vou desistir". E quando eu ouvi isso, eu fiquei muito feliz e orgulhoso de conhecer uma pessoa tão generosa, humilde que é o Jal, hoje considero ele realmente meu tio de coração! Não temos apenas a familia de sangue, o coração escolhe muitas pessoas e eu amo demais essa dupla: Breno e Jailson, meu irmão e meu tio. Não posso ignorar os momentos em que tio Jal sempre estava do meu lado, porque Breno fazia muita falta e eu tinha muita curiosidade em saber como ele tava, sentia muitas saudades e até um dia que cheguei pra ele e contei tudo que se passava em minha mente. Ele sempre foi liberal comigo, sempre teve uma certa confiança em mim, por achar que eu sou responsável e tenho a cabeça no lugar. No dia em que tinhamos combinado de todo mundo vir domir aqui em casa, ele não iria deixar Breno vir, mas depois ele contou pra minha mãe: "Do jeito como seu filho pediu, eu não poderia recusar". E já marcamos as próximas festas aqui, ele sabe que eu cuidarei de Breno como se fosse a coisa mais preciosa desse mundo, porque quer saber? Ele é!
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Junior e Mateus são irmãos e claro o pai de ambos é o mesmo. Vamos conhecer Welington dos Santos!
Os meninos não passaram o dia dos pais com seu pai, infelizmente. Vou explicar o por que. Welington, pai de Junior e Mateus trabalha fora da cidade, as vezes até fora do país. Ele já viajou para Bolivia, onde trabalhou alguns meses. Hoje ele se encontra em São Paulo e não conseguiu passar esse dia tão especial com seus filhos, mas ele sempre liga para os meninos e sempre que possivel tá falando com eles. Quando ele volta é aquela festa, sempre traz presentes e passar mais um tempo aqui é muito bom. Junior e Mateus no começo choravam, sentiam muita falta, quando ele tinha que viajar, mas eles já acustumaram, porque entendem que é o trabalho do seu pai e ele está bem, isso que importa.
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Valdir Silvestre é o pai de Lucas e Amanda, ambos da equipe fora do ar. A história dele é bem parecida com a de cima que você acabou de ler. No dia dos pais, ele também não pôde estar com sua familia e seus filhos, por que ele também trabalha fora da cidade. Algum tempo atrás toda a familia dele fizeram uma viagem para São Paulo, onde aproveitaram bastante duas semanas por lá. Mataram a saudade de alguns parentes que moram lá hoje e conheceram melhor a cidade, depois quando todos voltaram Valdir foi chamado para trabalhar lá e em pouco tempo teve que retornar para São Paulo, ele trabalhou por lá um tempo e logo veio visitar sua familia e seus filhos, mas antes mesmo do dia dos pais, ele voltou novamente. Lucas e Amanda obviamente sentem falta, mesmo brigando as vezes, isso é normal, qualquer relação tem brigas, mas a verdade é que eles se amam muito.
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Arnaldo Andrade dos Santos é um policial renomado, que já passou por muita coisa nessa vida. Pai de Bruno (eu msm kk). A relação deles nunca foi das melhores possiveis, muitas vezes eles brigaram, mas de um tempo pra cá isso vem mudando e ambos estão mais unidos que nunca. Aos sete anos de idade, Bruno e sua mãe, Sandra, tinham ido para a praia de ônibus mesmo. Mas, quando foi na hora de voltar, ligaram para Arnaldo que estava no trabalho para irem os buscar. Ele foi, na viadura da policia militar. E no caminho de volta, Sandra e Arnaldo começavam a discutir, Bruno já não aguentava ouvir aquelas coisas, xingamentos e tudo mais. Até que o carro ultrapassa o sinal vermelho e bate, na mesma hora da batida, a cabeça de Bruno começa a jorrar sangue, isso porque ele bateu a testa no ferro do banco e sua cabeça abriu um buraco enorme. Eu não gritei, até porque não senti dor alguma, mas coloquei a mão em cima da testa pra fazer o sangramento parar. Arnaldo, meu pai, logo correu e saiu do carro, ele me pegou no colo e me colocou em outro carro, seu nariz sangrava muito também, mas a maior preocupação era eu, se eu iria sobreviver, até porque eu estava consciente e no caminho de ida ao hospital eu não podia fechar os olhos e era isso que eu estava fazendo. No fim de tudo acabou tudo bem e hoje só tenho lembranças e carrego uma cicatriz que acho que nunca irá se apagar, mas também trago a gratidão ao meu pai que me colocou no mundo e não deixou que eu fosse embora, sempre me protegeu de alguma forma e só tenho a agradecer ele nesse dia tão especial!
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O pai de Bruna, João, ele nunca teve uma saúde muito boa, tudo por conta das bebidas, ele também fumava, cigarro, apenas. E isso foi prejudicando sua vida cada vez mais, ele então descobriu um problema no coração e soube que ele estava crescendo. João foi internado várias e várias vezes e isso parecia não importa muito para Bruna. Ela nunca teve uma relação boa com seu pai, não falo de brigas e sim de não se falarem, de nunca terem um momento de pai e filha. Ele também nunca ligou pra isso e lidou bem com as frases: "tomara que morra logo". Não vamos julgar ela, é a relação que ela escolheu ter e querendo ou não era talvez a única saída. Os problemas de João só podiam piorar, seu coração crescia cada vez mais e seu pulmão práticamente sumiu, ele mesmo sabendo do risco que corria, não parou de fumar e de fazer as coisas que sempre fez. Até que ele foi internado novamente e dessa vez, não resistiu. João faleceu e por incrivel que pareça, eu vi uma lágrima cair do rosto de Bruna, pra falar a verdade não foi só uma. Eu sou primo dela e nós sempre estamos juntos quando podemos, temos uma amizade muito forte e nesse dia eu tive muita pena dela, por que gostando ou não, era seu pai e ele não estaria mais presente na vida dela, sendo bom ou ruim foi por causa dele, que ela nasceu. No dia no enterro, foi tudo muito emocionante, minha mãe chorava muito, minha tia, Alice, mãe de Bruna também muito emocionada. E a saudade bateu, a dor chegou e Bruna caiu na real e viu que aquele dia era o último que ela viria seu pai. Não sei como ela passou esse dia dos pais, até porque mal falei com ela, mas vi ela com um amigo, Maicon, que considera irmão, assim como eu kk. E acho que é isso, as amizades ajudam nos momentos mais dificeis da vida e ela sabe que pode contar comigo sempre porque eu não passei por essa dor, nem quero passar, mas eu me coloco no lugar de quem sente e mesmo assim já me sinto muito mal.
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